08/11, às 20h
12º Festival de Música Erudita do ES
Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo - Oses
Ópera: Clitemnestra
Gabriel Rhein-Schirato, regente e diretor musical
Música: Marcus Siqueira
Libreto: Livia Sabag e João Luiz Sampaio
Direção Cênica: Menelick de Carvalho
Cenário: Nicolás Boni
Figurinos: Fabio Namatame
Iluminação: Fábio Retti
Visagismo: David Scardua
Elenco: Gabriella Pace, Fellipe Oliveira, Débora Faustino, Daniel Umbelino, Priscila Aquino
Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo
Flauta: Danilo Klein
Piccolo: José Benedito Gomes
Oboé: Jonathan Yoshikawa
Corne: Nathalia Maria
Clarinete: Danilo Soares
Clarone: Cristiano Costa
Fagote: Deyvisson Vasconcelos
Contrafagote: Felipe Reis
Trompas: Guilherme Catão, Alan Vinicius, Jdiordy Lucca e Ury Vieira
Trompetes: Renan Sena, Mizael de Andrade e Anderson Ferreira
Trombones: Fredson Luiz Monteiro, Ricley Ribeiro e Jorge Luiz de Melo
Tuba: Deivid Peleje
Percussão: Cristiano Charles, Daniel Lima, Léo de Paula e Gabriel Novais
Violinos 1: Diego Adinolfi, Jacqueline Lima, Felipe Ribeiro, Wagner de Souza, Oscar Orjuela e Emily Cristina
Violinos 2: Dennys Serafim, Gabriel Alomba, Lucas Rodrigues, Kedma Johnson, Karen Silva e Wellington Rodrigues
Violas: Rodney Silveira, Ildefonso Barros, Daniel Amaral e Rafael Nunes
Violoncelos: Jonathan Azevedo, Christian Munawek, Jessica Vianna e Fabrício Moura
Contrabaixos: Felipe Medeiros, Leandro Nery e Jean Almeida
Ópera: Clitemnestra
Sobre a apresentação
Clitemnestra é uma ópera em dois atos, livremente inspirada na Oresteia de Ésquilo, com música de Marcus Siqueira, libreto de Livia Sabag e João Luiz Sampaio e colaboração de Gabriel Rhein-Schirato, artistas que formaram o Núcleo de Criação de Ópera da 12ª edição do Festival de Música Erudita do Espírito Santo.
O enredo gira em torno da rainha Clitemnestra e sua trajetória pessoal e política após o assassinato de Ifigênia, sua filha, pelo próprio pai, Agamênon, comandante do exército grego na guerra de Tróia.
A obra expõe as relações de Clitemnestra com os homens de sua família e o povo grego, revelando intricamentos da esfera privada com a dimensão pública e a luta solitária de uma mulher por justiça e poder.
Em sua terceira colaboração com o Festival, Siqueira apresenta uma obra estruturalmente coesa, na qual desdobramentos de identidades sonoras ligadas a personagens, ideias ou ações sugerem subtextos que aprofundam elementos da dramaturgia.
Arquétipos musicais evocados e retrabalhados se amalgamam ao perfil psicológico dos personagens através de uma orquestração rica e variada que reforça, a cada cena, a expressão vocal.
Gabriel Rhein-Schirato, regente
Graduado em Música com habilitação em piano e regência pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização e pós-graduação na Alemanha. Nos últimos anos, vem se destacando como um dos profissionais mais importantes do campo da ópera no Brasil, participando em montagens de grandes teatros como o Teatro da Paz, de Belém, e o Palácio das Artes, de Belo Horizonte, além de colaborar com projetos de formação de artistas e com a criação de novas óperas.
Gabriella Pace
Vencedora do Prêmio Carlos Gomes 2010, Pace já colaborou com maestros como Lorin Maazel, Pier Giorgio Morandi, Isaac Karabtchevsky, Roberto Minczuk, Rodolfo Fischer, Luiz Fernando Malheiro e Fábio Mechetti. Das diversas personagens que já interpretou destacam-se Jenůfa, Fiordiligi, Menina das Nuvens, Ilia, Pamina, Tytania, Eurídice e Adina.
O baixo-barítono alagoano iniciou os estudos de Canto com Fátima de Brito, em Maceió. Deixou o curso de Medicina para dedicar-se inteiramente à música. Foi aluno de Martha Herr, fez aperfeiçoamento com Isabel Maresca e concluiu o Bacharelado em Canto na Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Foi premiado em todos os concursos de canto que disputou no Brasil. Transferiu-se em 2006 para Glasgow, Escócia, onde concluiu os Mestrados em Ópera e em Performance Vocal no Royal Conservatoire of Scotland, com bolsa integral do Associated Board of Royal Schools of Music. Aperfeiçoou-se por quatro anos em Modena, na Itália, com a famosa soprano Mirella Freni. Foi aluno do Curso de Alto Aperfeiçoamento (Opera Studio) do Teatro Comunale di Modena.
Em 2023, protagonizou Ceci da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, no Theatro Municipal de São Paulo. Debutou em 2013, no Carnegie Hall em Nova Iorque, como solista na peça The Mass of Children, de John Rutter. Em 2018, interpretou Modistin em Der Rosenkavalier e foi uma das principais solistas da Missa de Bernstein, regida por Roberto Minczuk, no Theatro Municipal de São Paulo. No mesmo ano, esteve na Alemanha para interpretar Papagena em Die Zauberflöte e no México para dar vida à personagem Micaëla em Carmen. Em 2022, a soprano foi a vencedora, em 1º lugar, no concurso de canto Zola Amaro, em Porto Alegre, e em 2º no Concurso de Canto Natércia Lopes, em Vitória. No Theatro São Pedro, em Porto Alegre, interpretou Pamina em A Flauta Mágica, sob a batuta de Evandro Matté.
Daniel Umbelino
Considerado um dos grandes artistas líricos do Brasil nos últimos anos, foi aluno da Accademia Rossiniana em Pesaro, tendo estudado com Ernesto Palacio e Juan Diego Florez. Conquistou o público e a crítica como Belfiore em Il Viaggio a Reims durante o Rossini Opera Festival 2019. É o vencedor do Primeiro Prêmio Masculino e do Prêmio Personagem Alfredo Germont, no 15º Concurso Maria Callas 2016.
Priscila Aquino
Bacharela em Canto pela FAMES e qualificada em Artes Cênicas pela FAFI. Em 2017, integrou o Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Seu repertório operístico inclui obras como Dorabella em Così fan Tutte (Mozart), Aspirina em O Reino de Duas Cabeças (Jaceguay Lins), Missis Kneebone em A Dinner Engagement (Lennox Berkeley) e Merenciana em O Diletante (Ripper). Foi solista de obras como Messiah (Händel), Requiem (Mozart), Magnificat (Villa-Lobos), Stabat Mater (Dvořák) e Missa Clássica (Rauta). Atua como regente de coral na Ação Música na Rede e preparadora vocal no Algazarra Coral.